Descubra a fascinante técnica usada pelas empresas de cruzeiros para expandir seus navios, adicionando mais cabines e instalações. Embora pareça estranho e até perigoso, sim, é possível inserir uma nova seção num navio. Como nos documentos de processamento de texto, onde as quebras de seção são usadas para alterar o formato ou o design, as seções também podem ser adicionadas à construção naval para modificar a estrutura.
Essas seções podem afetar o comprimento, a forma e /ou a funcionalidade do navio. Por exemplo, se você precisar expandir um navio existente ou modificar seu design, poderá inserir novas seções para alcançá-lo e, embora pareça simples, cortar e montar um navio é uma tarefa complexa, mas muito lucrativa para as empresas de cruzeiros, buscando adicionar mais cabines, instalações e áreas comuns.
Um exemplo claro dessa técnica é o cruzeiro “Enchantment of the Seas”, que em 2005 se tornou o maior navio de cruzeiro já alongado na história. No entanto, 22 metros de comprimento foram adicionados ao navio num estaleiro em Roterdã, na Holanda, ganhando 150 novas cabines e outras instalações, tudo em menos de dois meses.
Mas não é o único, porque entre 2014 e 2015, a MSC Cruzeiros expandiu quatro navios de sua Classe Lírica, adicionando seções de 24 metros contendo 194 cabines e várias novas áreas comuns, como lounges e um parque aquático.
Outro exemplo é o cruzeiro Balmoral da empresa Fred Olsen, que foi expandido em um estaleiro alemão, adicionando uma seção de 30 metros com 186 novas cabines para passageiros e 53 para a tripulação. A empresa Windsstar Cruises, começou o projeto “Star Plus”, em que eles vão cortar três cruzeiros ao meio para expandir cada um por 25 metros.
Deve-se notar que essas expansões não apenas aumentam a capacidade do navio, mas também melhoram a experiência do passageiro, oferecendo mais confortos e opções de entretenimento. A técnica de corte e adição de seções aos navios não é só uma prova da inovação e adaptabilidade na indústria de construção naval, mas também econômica, pois a técnica de expansão de navios antigos substitui a necessidade de construir um navio novo.