Uma TV portuguesa fez reportagem sobre hospitais do Brasil que registram como óbitos por covid-19 pessoas que não morreram da doença. Num cenário de pandemia, principalmente com forte cobertura da imprensa, o caos público aumenta. E tudo isso significa mais dinheiro para políticos. Até 21 de maio de 2020, o gasto do Governo Federal com o combate do novo coronavírus somava mais de 110 bilhões de reais.
Ao todo, o governo prevê gastar 264 bilhões de reais no enfrentamento da pandemia. E esse valor não inclui a conta gerada pelos estados e municípios. Em função da crise, o Senado aprovou que a União repasse 125 bilhões de reais para os estados e municípios: 60 bilhões em repasses diretos e 65 bilhões através do perdão de dívidas já existentes.
No Brasil, mais dinheiro nas mãos de políticos significa escândalos de corrupção. Enquanto a população era aterrorizada pela grande mídia, prefeitos e governadores criaram o Covidão, através de falsidade ideológica, peculato (desvio de dinheiro público) e dispensa indevida de licitação. Bilhões dos recursos para “salvar vidas” foram desviados na construção de hospitais de campanha e compra de suprimentos e equipamentos médicos superfaturados.
Médico denuncia “manobra” para aumentar número de vítimas da covid-19
E para justificar gastos milionários sem licitação, a tática usada por vários governantes foi inflar o “número de mortos” pelo virus chinês. Num pais extremamente corrupto como o Brasil, não deveríamos desconfiar de tudo relacionado a essa pandemia?
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No Ceará, médicos estariam sofrendo pressão de gestores de hospitais públicos a atestar mortes suspeitas de covid-19 sem a realização dos testes. A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Médicos do Ceará. O governo do estado afirma que os atestados de óbitos seguem as normas padrões e são confirmados por exames laboratoriais.
Uma família se desesperou ao perder a filha de 9 anos. Ela estava com falta de ar e o socorro não chegou a tempo, mas os familiares não acreditam que a criança tenha morrido de Covid-19 e na hora do enterro, que precisou ocorrer conforme o protocolo do Ministério da Saúde, decidiram abrir o caixão.
O borracheiro Reginaldo Jacinto da Silva, natural de Recife/PE, morreu vítima de um acidente em seu local de trabalho, onde um pneu teria estourado no seu rosto, e ao ser levado para o hospital, ele veio a óbito. Já na certidão de óbito, foi colocado que o mesmo morreu vítima de Covid-19. A deputada Bia Kicis denunciou o acontecido.