O Terran 1, em 22 de março de 2023, tornou-se o primeiro foguete movido a metano no Ocidente a alcançar o espaço, bem acima dos 100 km da Linha Karman. O Terran 1 também se tornou o primeiro foguete impresso quase inteiramente em 3D a voar e provar que a impressão 3D é viável ao passar com sucesso pelo Max-Q, corte do motor principal (MECO) e separação do segundo estágio, marcando vários marcos históricos não apenas para a indústria aeroespacial, mas para a humanidade.
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Foguete descartável de dois estágios, com 33,5 metros de altura e 2,3 metros de largura, o Terran 1 é o maior objeto impresso em 3D que existe e tentou o vôo orbital. Trabalhando para atingir seu objetivo de ser 95% impresso em 3D, o primeiro veículo Terran 1 da Relativity é 85% impresso em 3D em massa. O Terran 1 tem nove motores Aeon em seu primeiro estágio e um Aeon Vac em seu segundo estágio.
Como sua estrutura, todos os motores Relativity são impressos em 3D e usam oxigênio líquido (LOX) e gás natural líquido (GNL), que não são apenas os melhores para propulsão de foguetes, mas também para reutilização e os mais fáceis de eventualmente fazer a transição para metano em Marte.
A startup Relativity, fundada por um par de veteranos de vinte e poucos anos da Blue Origins e da SpaceX, construiu a maior impressora 3D de metal do mundo chamada Stargate. O robô inclui um cabeçote de impressora projetado pela empresa. Um laser de 11 quilowatts derrete o alumínio que é moldado em vários componentes do foguete.
A Relativity, com sede em Los Angeles, está entre uma lista crescente de fabricantes de foguetes que buscam reduzir o custo de lançar pequenos satélites e os chamados cubesats para orbitar através da reutilização de componentes ou novas abordagens de fabricação.
A impressora Stargate é capaz de produzir componentes que variam de aviônicos a tanques de combustível. Essa capacidade simplifica a cadeia de suprimentos de lançamento de foguetes, reduzindo a contagem de componentes de cerca de 10.000 para foguetes convencionais para menos de 1.000.