Pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC) desenvolveram uma nova espuma de embalagem biodegradável como solução para a crise mundial de poluição plástica, mas também servindo como exemplo de parceria modelo para trabalhar com a Wet’suwet’en First Nation, localizada perto de Burns Lake, B.C.

“Resíduos de isopor preenchem até 30% dos aterros sanitários globais e podem levar mais de 500 anos para se decompor. Nossa bioespuma se decompõe no solo em algumas semanas, requer pouco calor e poucos produtos químicos para ser produzida e pode ser usada como substituto para espumas de embalagem e até placas de isolamento térmico”, diz o Dr. Jiang.

O material inovador é criado transformando os resíduos de madeira em um bio-espuma livre de poluentes e biodegradável, que começa a se decompor no solo em poucas semanas. O projeto também ajuda a redirecionar os resíduos de madeira que geralmente são deixados para trás após a colheita das árvores.

“Menos de 50% das árvores colhidas são usadas nas indústrias de madeira — o restante é deixado para trás na floresta, servindo como combustível potencial para incêndios devastadores” diz o Dr. Jiang, um dos pesquisadores da UBC.

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Renato Cunha
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