Parece que quase não há empregos que podem ser substituídos por todo ou em parte por máquinas inteligentes. Até garçons de restaurante podem ser substituídos por robôs. A startup americana Bear Robotics cria “robôs que ajudam” e, especificamente, cria robôs que ajudam a fornecer comida aos clientes do restaurante. É um mercado aparentemente pronto para a ruptura.
A Bear foi fundada para abordar o “aumento da pressão enfrentada pela indústria de serviços de alimentação em torno de salários, oferta de mão-de-obra e eficiência de custos”. O CEO John Ha, um ex-cientista de pesquisa da Intel que liderou o Google há muito tempo e também abriu e fechou seu próprio restaurante, testemunhou a luta em primeira mão. Aparentemente, os investidores gostaram da ideia de servidores robóticos.
A Bear até agora conseguiu pelo menos US$ 10,2 milhões de uma dúzia de investidores em seu caminho para fechar uma rodada de US$ 35,8 milhões. Isso é notável para uma startup de robô de food service, cujo primeiro modelo, “Penny”, desliza entre a cozinha e as mesas de jantar com a comida dos clientes. A proposta é que os restaurantes paguem à empresa por meio de uma assinatura mensal que inclui o robô, a configuração e o mapeamento do restaurante, para que Penny não colida com as coisas, além do suporte técnico.
Com as constantes inovações tecnológicas, os restaurantes que oferecem uma experiência futurista utilizam de chefs robóticos que fritam ingredientes a tablets com pagamento automático na mesa. Os garçons robóticos são uma das últimas peças do quebra-cabeça a ser abordada. Mas além de úteis esses robôs servem como um diferencial de marketing para os restaurantes.