O Pantera Negra da Marvel apresentou-nos alguns dos elementos mais legais do universo cinematográfico: Wakanda, a civilização mais avançada do mundo que é movida por um elemento misterioso chamado vibranium, que pode literalmente revolucionar o mundo. O vibranium é o que compõe o futurista uniforme do Pantera Negra. O traje permite que ele seja perfeitamente ágil e, ao mesmo tempo, imune a balas. Esta combinação de destreza e flexibilidade não é fácil de alcançar fora do mundo dos quadrinhos, mas com os avanços tecnológicos de novos super-materiais, em algumas décadas será possível.
No filme, o uniforme do Pantera Negra é tão avançado que ele fica escondido num colar, e pode ser acionado instantaneamente, cobrindo todo corpo do usuário. Parece mágica para nós agora, mas em 2070 poderia ser possível com a nanotecnologia avançada. Cientistas estão pesquisando a nanotecnologia e a auto-construção por décadas, e no futuro, milhões de micro-robôs trabalharão em enxames para criar os mais diversos produtos quase instantaneamente, como é o caso do uniforme do Pantera Negra. Essa tecnologia é denominada argilotrônica, também conhecida como claytrônica.
No filme, a tecnologista Shuri mostra ao rei T’Challa seu mais novo uniforme e calçados, ambos são construídos instantaneamente por nano-robôs de vibrânio.
Os avanços na nanorobótica permitirão a construção de objetos de forma mais sutil e rápida em escala macro de uma forma mais compacta e com menor impacto sobre os recursos naturais da Terra. A adoção da nanotecnologia avançada em larga escala possibilitará criar roupas e acessórios multifuncionais.
O guarda roupa do futuro pode ser simplesmente uma placa fina embutida na parede ou no chão, escondendo milhares de nano-robôs e materiais de construção moleculares. O usuário pode se posicionar sobre a placa no chão ou tocar na placa presa a parede e mandar a máquina (pode ser feito também por comandos de voz ou telepatia virtual) para que comecem a criar. Os nano-robôs são programado com o design final das roupas e começam a fazer seu trabalho.
O processo inicia-se com cada nano-robô organizando e categorizando cada molécula de construção, com base no material agregado necessário e onde cada peça se localizará no produto acabado. Então eles começam a se interligar entre si, formando um “esqueleto” de base sobre a qual pode ser anexado moléculas de construção. Quem mostrou essa tecnologia de forma realista pela primeira vez foi o filme TRON de 2012.
Como mais e mais nano-robôs adicionando moléculas, milhares de fibras individuais começam a se formar fora da superfície da máquina da mesma forma que uma aranha faz para tecer sua teia. Estes fibras se entrelaçam acima e em torno do corpo do usuário, cruzando umas com as outras para criar um padrão de tecelagem, antes de finalmente tomar a forma do uniforme. O resultado é uma estrutura básica em torno do qual os nano-robôs podem adicionar recursos avançados e personalizados.
Dependendo da função do equipamento, as fibras originais podem ser entrelaçadas com energia fotovoltaica, nanofio piezoelétrico, nanotubos de carbono, metamateriais, argilotrônica ou qualquer outros materiais úteis. No filme, o uniforme do Pantera Negra absorve a energia cinética quando é atacado por golpes ou balas, e a devolve ao entorno, neutralizando os inimigos. Várias das tecnologias que vemos nos filmes de ficção acabam sendo desenvolvidos em algum momento, e a nanotecnologia avançada tornará possível que o super uniforme do Pantera Negra se torne realidade.
Amei a curiosidade!!! Amo o filme do Pantera Negra!!! É o meu filme preferido!!! Adoro tudo no filme a roupa do Pantera Negra, o jeito que ele faz o filme! E o uniforme dele é lindo e incrível!