A dívida total da Evergrande chega a gigantescos US$ 310 bilhões e está claro agora que o colapso deste gigante imobiliário chinês terá consequências catastróficas para toda a economia da China. A falência de uma empresa tão grande não pode deixar de desencadear um efeito dominó tão grande que colocou em crise os demais setores da economia chinesa.

O colapso da empresa é principalmente por duas razões. A primeira é que a economia chinesa há muito se baseia na areia movediça da dívida financeira. A segunda, por outro lado, diz respeito ao divórcio ocorrido recentemente entre a ditadura comunista chinesa e o poder financeiro globalista. Ainda ontem, figuras financeiras de Nova York, como George Soros, elogiaram abertamente a China como o “modelo” do futuro supergoverno global.

Essa lua de mel chegou ao fim. O idílio acabou. Devemos lembrar que se a China se tornou ao longo dos anos o frágil gigante econômico que vimos até agora, é principalmente porque essa potência foi construída em primeiro lugar pelos centros financeiros internacionais de Londres e Nova York.

Foram bancos e corporações do calibre de JP Morgan, Goldman Sachs, Apple e famílias Illuminati, como os Rothschilds e Rockefellers, que trouxeram uma quantidade tão grande de capital, que a China se tornou a segunda maior potência econômica do mundo depois dos EUA.

EXCLUSIVO: China reage ao colapso iminente de Evergrande – economia mais fraca do que relatada

Para lançar a globalização econômica na década de 1990, o globalismo precisava inundar os mercados com produtos produzidos a custo muito baixo e de baixa qualidade. A China tinha todas as características necessárias para poder realizar a desindustrialização dos países ocidentais e criar uma enorme capacidade produtiva na qual os trabalhadores chineses se encontram em condições de semiescravos.

O casamento entre a China e o globalismo chegou ao fim. Enquanto o primeiro pretendia construir seu próprio império econômico, o último pretendia construir uma Nova Ordem Mundial governada pelas famílias governantes do mundo financeiro internacional. No entanto, essa situação não implica em cenários negativos. Ao contrário.

O declínio da China comunista, criada pela cabala globalista, provavelmente levará a uma fase de desglobalização e a um retorno à produção de bens domésticos. Ao mesmo tempo, o poder globalista em qualquer caso perdeu um país fundamental para atingir seu objetivo final. O fim de Evergrande significa o fim da fase expansionista da China, que agora começará um declínio lento e progressivo.

O declínio da China significa que estamos prestes a colocar os pés no território que conduz ao fim da globalização. Para isso, o futuro não pertencer à Nova Ordem Mundial de forma alguma. O futuro pertence as nações soberanas.

Texto do jornalista italiano Cesare Sacchetti

Antes que os especialistas em Feng Shui declarassem que 2020 seria um ano próspero, eles deveriam ter consultado a história da China com o ano do rato de metal. Ou eles poderiam simplesmente concordar com o fato de que o rato é considerado uma praga. Em uma série de coincidências históricas, o rato de metal trouxe morte e destruição generalizadas de proporções bíblicas sempre que aconteciam a cada 60 anos.

2020, o ano do rato de metal que traz calamidade para a China a cada 60 anos

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Renato Cunha
O blog Stylo Urbano foi criado pelo estilista Renato Cunha para apresentar aos leitores o que existe de mais interessante no mundo da moda, artes, design, sustentabilidade, inovação, tecnologia, arquitetura, decoração e comportamento.

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