As sapatilhas femininas da Rothy são tricotadas a partir de um único fio contínuo derivado de garrafas PET recicladas. Agora, a Rothy’s está lançando sua linha de bolsas de malha feitas com fios de garrafas PET misturados com resíduos de plástico coletados do oceano. A empresária americana Roth Martin, que lançou sua empresa em São Francisco em 2012, afirmou: “Essa expansão em bolsas é uma progressão natural de nossa estratégia de fabricar produtos sustentáveis com manufatura ambientalmente responsável”.
Assim como seus icônicos sapatos, as bolsas (com preços de US $ 65 a US $ 350) também são laváveis à máquina e apresentam cinco estilos diferentes. Cada bolsa é tricotada numa máquina retilínia industrial, um processo exclusivo desenvolvido pela empresa para deixar o mínimo de desperdício no chão de fábrica. Isso é diferente da fabricação tradicional de bolsas, que envolve pegar um couro, laminado ou tecido e cortar os moldes e montá-los.
A tecnologia de tricô da empresa, que chama “tricô 3D”, existe há algum tempo, mas era usada principalmente para confeccionar roupas. A Rothy’s pegou essa tecnologia e a adaptou à fabricação de calçados. As máquinas de tricô 3D na fábrica são programadas para fazer tamanhos precisos e tricotar o cabedal do sapato em um único processo. sem costuras. Essa técnica também ajuda a reduzir o desperdício, eliminando a necessidade de cortar o excesso de fios e tecidos. Veja como é feito aqui.
A empresa reciclou mais de 50 milhões de garrafas PET para seus sapatos até o momento. A Rothy possui e opera sua própria “fábrica sustentável” na China, onde cada sapato passa por dezenas de etapas antes que o produto acabado seja colocado numa caixa de papelão reciclado. “Reciclamos tudo, o que quer que caia no chão e o que nossos funcionários trazem“, disse Roth Martin. A Rothy se tornou sinônimo de sustentabilidade, tendo uma vantagem sobre outras grandes marcas que foram mais lentas para abraçar essa causa.