Plataformas de redes sociais têm se adaptado para coibir o uso de Discurso de Ódio e Fake News, censurando automaticamente páginas defensoras do isolamento vertical e contrárias à quarentena. Sistema parecido foi desenvolvido pelo Partido Comunista Chinês, e operou a todo vapor para evitar que informações sobre o Covid-19 circulassem ou saíssem da China.
Um estudo realizado pelo The Citzen Lab, grupo de pesquisas da Universidade de Toronto, intitulado Censored Contagion, demonstrou como o Partido Comunista da China monitora e censura mensagens do aplicativo WeChat, equivalente ao WhatsApp chinês. O estudo constatou que, no dia 31 de dezembro de 2019, todo o conteúdo relacionado ao covid-19 na plataforma foi censurado automaticamente antes que chegasse ao receptor.
Uma das conclusões dos pesquisadores é a seguinte:
“WeChat censurou conteúdo relacionado ao corona vírus (incluindo mensagens críticas e neutras) e expandiu a abrangência da censura em fevereiro de 2020. O conteúdo censurado incluía críticas ao governo, rumores e informações especulativas sobre a epidemia, referências ao Dr. Li Wenliang, e referências neutras sobre esforço do governo chinês ao lidar com o surto epidêmico divulgado pela mídia estatal”.
Antes de mostrar como funciona o sistema, é preciso que o leitor saiba o seguinte: já existe no Brasil um Projeto de Lei para determinar que o Estado adote medidas semelhantes às da China ou que as redes sociais façam o mesmo.
O PL é de autoria da deputada Tabata do Amaral (PDT), financiada por Jorge Paulo Lemann e correligionária de Ciro Gomes, também do partido membro do Foro de São Paulo e da Internacional Socialista, que há anos relaciona-se muito bem com o Partido Comunista Chinês. O projeto exige dos provedores ações contra a “disseminação de desinformação” e o faz em rápida análise das informações, levando “no máximo 12 (doze) horas para adoção das previdências indicadas nesta lei” contra fake news ou supostos conteúdos difamatórios.
Cumprir o que manda a lei, remover em até 12 horas o conteúdo “fake” da plataforma, será possível apenas com um sistema de Inteligência Artificial capaz de identificar o “discurso de ódio” ou “fake news”, bloqueando as mensagens automaticamente ou enviando-as para os verificadores de fatos. É exatamente como funciona na China.
Mas Xi Jinping está mais adiantado. Ao invés de verificadores de fatos, cada mensagem é monitorada e bloqueada em tempo real. É esta aplicação que o Facebook e Twitter estão desenvolvendo, como bem reportou o Julio Gonzaga, no Estudos Nacionais.
O monitoramento se dá assim:
No WeChat, o conteúdo passa por um servidor externo à plataforma antes de chegar ao receptor. Neste servidor há uma lista de palavras e regras que definem se a mensagem deve ser censurada ou não. Este modelo é do tipo que um Estado autoritário pode impor às plataformas. Lembrando que no projeto de Tabata as redes sociais podem ser proibidas de operar no país caso falhem em controlar a circulação de memes ou “fake news”.
No YY, plataforma de streaming chinesa, as regras para censura e lista de palavras proibidas encontram-se dentro do próprio aplicativo, tal como a tecnologia que Facebook e Twitter têm desenvolvido. Peguemos, por exemplo, a empresa do Canário Azul. Caso o usuário extrapole a medida em um tweet, ele será notificado antes mesmo de enviar a mensagem. Parece cena do filme Minority Report, mas é a realidade que se avizinha.
Um retrato cómico dos nossos dias. A vida de uma pessoa “blue pill”.
https://www.facebook.com/embaixadaresistencia/videos/2600369583551954/
Esta censura alcança também usuários que estejam fora da China. Saiba, usuário do WeChat, ou de outra rede social chinesa, que cada movimento, palavra pronunciada ou escrita, está sendo processada e monitorada por algum chinês.
Os adeptos do #FiqueemCasa verão neste sistema a maravilha do sétimo céu. Afinal de contas, é uma robô e não uma pessoa que se mete a verificar cada mensagem. Não é um agente soviético escutando as ligações, mas um código de computador programado com as melhores intenções do mundo: evitar que reputações sejam queimadas, que os algozes da saúde promovam manifestações contra a quarentena ou reivindiquem o direito de poder trabalhar.
Este tipo de controle não está sendo desenvolvido. Ele já existe. Já foi testado, operacionalizado e agora será, ao poucos, exportado para o mundo. É o sonho de consumo do Dória e Witzel, Hasselmann. Imagine monitorar as conversas de 150 milhões e habitantes. Vendo em números, o sonho é modesto: a China o faz com 1 bilhão de pessoas.
Fonte: Estudos Nacionais
CENSURA: Tucker Carlson, apresentador da FOX NEWS, denuncia censura sofrida pelos médicos americanos Dan Erickson e Artin Massihi. O video tem legenda em português. O youtube de propriedade do Google censurou o video dos médicos pois desafiava a ladainha da globalista OMS, que ajudou o Partido Comunista Chinês a espalhar a praga pelo mundo.
https://www.youtube.com/watch?v=ncc9ZcXP6y4