A Suécia, que ignorou a histeria da OMS, e se negou a implementar quarentena, lockdown e isolamento social, assistiu a um crescimento do PIB no primeiro trimestre deste ano, um cenário que não se verifica no restante dos países europeus que seguiram as normativas da OMS.

Ao contrário dos números decepcionantes que têm vindo a ser tornados públicos face aos impactos da Covid-19 na economia global, o produto interno bruto (PIB) sueco conseguiu resistir à tendência e reportar no dia 29/05, um crescimento de 0,4%, em termos homólogos. De acordo com os dados divulgados pelo SCB, o instituto de estatística da Suécia, comparativamente aos três meses anteriores, o crescimento do PIB foi de 0,1%, impulsionada principalmente pelas exportações e pelo consumo das famílias. Um número que contrasta com a previsão dos analistas contactados pela agência ‘Reuters’ que apontavam uma contração de 0,6%.

Porém, espera-se que o maior impacto económico deverá sentir-se no segundo trimestre do ano, uma vez que as medidas de isolamento só começaram a ser aplicadas em força no final de Março.  Ainda assim, a economia da Suécia será a menos atingida na Europa. Em Portugal, a economia registou uma contração de 2,4% no primeiro trimestre do ano – ainda assim, menos do que a estimativa inicial do Instituto Nacional de Estatística (INE). Face ao final do ano passado, a contração foi de 3,9%, a maior queda trimestral desde pelo menos 2007, revelou esta sexta-feira o INE.

Os números surgem meses depois do governo sueco ter resistido à pressão mundial de implementar medidas obrigatórias de confinamento e encerramento de espaços públicos e escolas como maneira de prevenir a propagação do vírus chinês, que já soma 36.476 infetados e 4.350 óbitos. A população sueca em 2019 era de 10,23 milhões, e o número de óbitos pelo coronavírus corresponde a 0,0004% da população total. Faz sentido parar a economia de um país inteiro por causa disso? Entre as maiores causas de mortes na Suécia em 2018 estão:

Doenças do sistema circulatório – 30.295
Neoplasias – 23.502
Doenças do sistema respiratório – 6.997
Transtornos mentais e comportamentais – 6.826
Doença do sistema nervoso – 5.702
Causas externas de morbidade e mortalidade (lesões e envenenamentos) – 5.202

Por acaso o governo sueco implementou medidas draconianas de confinamento obrigatório e fechamento da economia por causa dos números acima? Nem a imposição de máscara facial o governo sueco fez pois forneceria uma falsa sensação de segurança.

Premier da Suécia afirma que máscaras causam falsa sensação de segurança

A Comissão Europeia divulgou no início de abril diretrizes que recomendam o uso de máscaras em público até para a população que não apresentava sintomas de infecção pela Covid-19. Muitos países da Europa adotaram as medidas, porém, a Suécia não.

“As máscaras nos espaços públicos não oferecem maior proteção à população”, disse o diretor geral da Agência de Saúde Pública Johan Carlson em entrevista coletiva na semana passada. A Agência de saúde pública sueca e outras autoridades do governo disseram que o distanciamento social, lavar as mãos, não tocar seu rosto e ficar em casa se estiver doente, são algumas das melhores maneiras de limitar a disseminação da Covid-19.

Eles argumentam que usar uma máscara facial tornaria as pessoas menos inclinadas a seguir as regras de distanciamento social e forneceria uma falsa sensação de segurança, pois ainda há risco de transmissão. A Agência de Saúde Pública da Suécia, comandada pelo epidemiologista Anders Tegnell, afirmou que usar uma máscara facial aumenta a probabilidade de o usuário tocar seu rosto.

“O vírus pode se acumular na máscara e, quando você a tira, pode ser transferido para suas mãos e, assim, se espalhar ainda mais”, disse o epidemiologista sueco Dr. Anders Tegnell. A Suécia é um dos únicos países da Europa a seguir um caminho totalmente diferente da abordagem de bloqueio total. O país optou por manter a economia funcionando, enquanto limitava as reuniões a mais de 50, manteve lojas, restaurantes e fábricas abertas, já que as autoridades de saúde preferiram a estratégia de ”imunidade de rebanho” combinada com o distanciamento social.

Quando a Suécia se negou a seguir as diretrizes da OMS, de lockdown e isolamento social, que nunca foram testados na história, a grande mídia e vários países europeus acusaram o governo sueco de “genocídio”. E qual foi o resultado? A Suécia não teve milhões de óbitos como apregoavam os arautos do apocalípse e nem teve sua economia destruída. Melhor, a própria OMS teve que abaixar a cabeça e elogiar a Suécia e seu modelo que ignora o lockdown.

Quantos milhões de pessoas que sofrem de outras doenças deixaram de ser tratadas nos hospitais com medo do coronavírus? Quantos milhões de pessoas irão morrer de fome e diversas doenças em 2020 e no futuro, por causa da crise econômica causada pela histeria dos políticos e grande mídia? A conta virá!

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Renato Cunha
O blog Stylo Urbano foi criado pelo estilista Renato Cunha para apresentar aos leitores o que existe de mais interessante no mundo da moda, artes, design, sustentabilidade, inovação, tecnologia, arquitetura, decoração e comportamento.

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