Construída há quase oito décadas em Bordeaux, na França, uma base submarina da Alemanha Nazista foi projetada para abrigar 43 submarinos alemães, chamados U-Boot. Felizmente, agora ela se chama Bassins de Lumières e é a maior galeria de arte digital do mundo. O local abriu suas portas para o público em Junho.

As autoridades planejavam inaugurá-la em Março, mas adiaram seus planos por causa da pandemia do coronavírus. O Bassins de Lumières oferece experiências visuais e sonoras inesquecíveis, dedicadas aos grandes artistas da história da arte e da criação contemporânea. As exposições digitais abraçam a arquitetura monumental da base subaquática e refletem-se nas águas das 4 enormes piscinas de 12m de altura, 110m de comprimento e 22m de largura, acrescentando assim uma nova dimensão à experiência imersiva.

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A Bassins de Lumières é uma das cinco principais estruturas construídas na França durante a guerra. As outras estruturas foram construídas em Brest, Lorient, Saint-Nazaire e La Rochelle. Os alemães iniciaram a construção da base em 1941 e contaram com 6,5 mil pessoas, entre voluntários, contratados e trabalhadores forçados para concluí-la. Até 3 Janeiro de 2021, a galeria apresenta 4 exposições: Gustav Klimt, Paul Klee, Ocean Data e Anitya.

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Renato Cunha
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