Uma quantidade impressionante de plástico está entrando no ambiente como resultado de toneladas de embalagens descartáveis de plástico e microfibras que se desprendem de tecidos sintéticos. Essa contaminação aumenta cada vez mais pois os fabricantes continuam a produzir produtos descartáveis e os consumidores continuam a ter um estilo de vida descartável. Embora você não experimente o efeito direto desse lixo em sua vida diária, ele está literalmente afogando nosso ecossistema.
Estima-se que, a menos que essas práticas mudem, a quantidade de plástico que entrará no oceano até 2025 pode chegar a 26 milhões de toneladas por ano e alguns plásticos resistem tanto à degradação que podem durar até 400 anos. Pesquisas recentes mostraram que alguns plásticos, microfibras têxteis e microesferas de plásticos em esfoliantes se dividiram em micropartículas. Essas micropartículas são transportadas ao redor do mundo em águas que são extraídas para a produção de sal.
O plástico do oceano contamina o sal do mar
Um estudo inicial publicado na Environmental Science and Technology descobriu que o sal vendido e consumido na China continha partículas microscópicas de plástico de garrafas descartáveis, assim como polietileno, celofane e vários outros tipos de plásticos. Os maiores níveis de plásticos foram encontrados no sal extraído da água do mar.
Em outras palavras, ao comprar sal marinho para se manter saudável, você pode estar poluindo seu corpo com plástico. Neste estudo, mais de 250 partículas de plástico foram encontradas em 1 quilo de sal marinho. Sherri Mason, Ph.D., professora de química no Departamento de Geologia e Ciências Ambientais da Universidade Estadual de Nova York, publicou um estudo que mostra que as pessoas nos Estados Unidos poderiam ingerir até 660 micropartículas de plástico por ano se consumirem apenas os 2,3 gramas de sal recomendados por dia.
No entanto, quase 90% consomem mais sal, o que significa que provavelmente consomem mais partículas de plástico do que o estimado. Em colaboração com pesquisadores da Universidade de Minnesota, Mason examinou a quantidade de plásticos encontrados na cerveja, na água da torneira e no sal. O estudo avaliou 12 tipos diferentes de sal, 10 deles sal marinho, de supermercados de todo o mundo.
Mason acredita que o sal marinho é mais vulnerável à poluição do plástico, uma vez que é produzido pela extração de água salgada e permitindo que ela evapore, portanto, apenas o sal permanece. O planeta inteiro está sendo contaminado pelas micropartículas plásticas que contaminam os animais marinhos que os consomem. Leia a matéria completa no site Mercola.
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