A ideia de oferecer uma experiência de compra personalizada, interativa e totalmente personalizável não é meramente um produto do futuro, mas uma tendência emergente no campo da tecnologia da moda. Em 2014, a empresa francesa Klépierre, especialista em shoppings centers, percebendo essa tendência de comportamento desenvolveu o Inspiration Corridor, um corredor digital que usa reconhecimento facial e corporal para fazer recomendações de compra.
O “Corredor da Inspiração” tem 7 metros de comprimento por 3 de altura e cabe dentro de uma loja, shopping, ou qualquer outro espaço de consumo. Quando uma pessoa entra no local uma câmera com kinect (sensor de movimentos) escaneia todo o seu corpo. A partir daí são extraídos dados como sexo, idade e tipo de roupa a qual está vestindo.
Nas telas touchscreen aparecem opções de peças de roupas e acessórios de acordo com as informações escaneadas com sugestões de compra personalizados que podem ser enviados para o smartphone do comprador. O Inspiration Corridor pode ainda direcionar o consumidor às compras de acordo com o seu perfil e com o que ele já comprou, o mesmo que lojas de e-commerce conseguem fazer no ambiente virtual.
Achei super interessante esse conceito da Klépierre mas prefiro ir um pouco além. Que tal uma loja virtual onde o consumidor interage com as coleções virtuais nos telões customizando-as a seu gosto para depois de aprovadas, serem fabricadas na própria loja no mesmo dia? Essa mini fábrica compacta já existe e se chama AM4U que pode ser instalada no fundo da loja e confecciona a roupa exclusiva feita ali mesmo em 30 minutos.
Outras tecnologias disruptivas de fabricação rápida e personalizada de roupas são Tamicare, Unmade, Continuum, Modeclix, wholegarment da Shima Seiki e sapatos são Rothy e JS Shoe e Speedfactory. Essa loja seria completamente automatizada, sem funcionários, sem estoque de roupas e acessórios e tudo pode ser personalizado pelo cliente e ajustado ao seu corpo para ser fabricado dentro da loja ou num local próximo com a ajuda da inteligência artificial que monitora tudo.
Seria uma loja sustentável de economia circular gerando uma enorme economia de dinheiro, tempo, matéria prima, água, energia, logística e transporte além de solucionar o problema da poluição na fabricação e do excesso de produção de artigos de moda descartáveis. As lojas de varejo do futuro seriam centros de entretenimento dando total liberdade aos consumidores para interagirem com os produtos e criarem sua própria moda. A tecnologia já existe e o que falta é juntar tudo numa coisa só.
QUE BÁRBARO, RENATO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
UMA SUPER NOTÍCIA !!!!!!!!!