O preço do azeite de oliva está cada vez mais alto, quase se tornando um bem de consumo de luxo. Mas se já não bastasse o preço, ele tem sido um dos produtos mais falsificados, usando ingredientes perigosos e enganando mesmo os consumidores mais experientes.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou aos comerciantes, varejistas e atacadistas o recolhimento de dez marcas de azeites de oliva extravirgem para retirada de circulação: Terra de Óbidos; Serra Morena; De Alcântara; Vincenzo; Az Azeite; Almazara; Escarpas das Oliveiras; Don Alejandro; Mezzano; e Uberaba (veja a tabela com a indicação: importado, distribuído ou produzido).

A medida é cautelar, está respaldada pelo Decreto nº 11.130, e faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani que identificou esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de azeite de oliva fraudados.

A fraude do azeite de oliva, um dos produtos mais falsificados.

Após o recolhimento, os fornecedores também devem comunicar ao Mapa pelo canal oficial Fala.BR. para que seja realizada a devida ação fiscal para a correta destinação desses produtos.

Aos consumidores, o Ministério informa que caso tenham adquiridos esses produtos devem deixar de consumi-los, podendo solicitar sua substituição nos moldes determinado pelo Código de Defesa do Consumidor. Podem ainda comunicar o Mapa pelo canal oficial Fala.BR, informando o estabelecimento e endereço onde foi adquirido o produto.

Dicas ao consumidor 

O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado. Para evitar ser enganado, alguns cuidados devem ser tomados na hora de escolher os produtos:

  • Desconfie de preços muito abaixo da média do mercado;
  • Confira sempre a lista de produtos irregulares já apreendidos em ações do Mapa;
  • Não compre azeite a granel;
  • É importante estar atento à data de validade e aos ingredientes contidos; e
    opte por produtos com a data de envase mais recente.
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Renato Cunha
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